Ex-deputado Alexandre José Adriano foi ouvido nesta quarta-feira (18) sobre caso Marielle

O ex parlamentar foi listado para ser ouvido pela defesa de Domingos Brazão

Por Guilherme Faria (sob supervisão)

Caso Marielle: STF retoma audiência da ação penal contra os mandantes do caso
Agência Brasil

O ex-deputado estadual Alexandre José Adriano foi a única testemunha ouvida nesta quarta-feira (18) em ação penal aberta pelo Supremo Tribunal Federal sobre os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O ex parlamentar foi listado para ser ouvido pela defesa de Domingos Brazão.

Alexandre José Adriano esteve na Assembleia Legislativa do Rio entre 2011 e 2015, período em que Domingos Brazão também era deputado. No depoimento, Alexandre José afimou que a relação de Domingos com outros parlamentares sempre foi amigável. 

Perguntado pelo advogado de defesa de Brazão sobre o relacionamento do réu com outros deputados na Alerj, Alexandre José Adriano afirmou que Domingos sempre foi muito atencioso com todos.

Questionado pela defesa de Domingos Brazão, Alexandre José Araújo negou ter ouvido de outros candidatos que era preciso autorização dos irmãos Brazão para fazer campanha política em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. 

Segundo as investigações da Polícia Federal, Domingos e Chiquinho Brazão teriam mandado matar Marielle Franco por causa da atuação dela contra terrenos irregulares no Rio de Janeiro. Eles negam as acusações. Nesta quarta, Alexandre José Araújo foi perguntado sobre o tema. Ele afirmou nunca ter ouvido falar sobre o envolvimento dos irmãos Brazão em uma organização criminosa ligada à formação de loteamentos clandestinos. 

Além dos irmãos Brazão, também são réus na ação o ex-delegado Rivaldo Barbosa, Ronald Paulo Alves Pereira, conhecido como major Ronald, e Robson Calixto Fonseca, conhecido como Peixe. Eles vão prestar depoimento após as oitivas de todas as testemunhas.

Os depoimentos serão retomados na quinta-feira, quando novas testemunhas arroladas pela defesa de Domingos Brazão vão ser ouvidas no STF.

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