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Estudo diz que proibição de celulares em escolas ajuda na concentração dos alunos

De acordo com a pesquisa, 62% das escolas apresentam plena adesão à medida, enquanto 38% estão com média adesão

Por Daniel Henrique

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Desde o início do ano letivo de 2024, entrou em vigor um decreto que proíbe o uso do aparelho em sala de aula e nos intervalos de unidades da rede municipal
Reprodução/SME

Um estudo inédito realizado pela Secretaria Municipal de Educação do Rio aponta uma maior concentração e participação nas aulas e melhor desempenho dos alunos em escolas em que a proibição do uso do celular foi efetiva.

Desde o início do ano letivo de 2024, entrou em vigor um decreto que proíbe o uso do aparelho em sala de aula e nos intervalos de unidades da rede municipal.

De acordo com a pesquisa, 62% das escolas apresentam plena adesão à medida, enquanto 38% estão com média adesão, enfrentando dificuldades na adaptação. Os resultados apontam que as chances de um aluno de 9º ano estar no nível adequado de aprendizado de matemática aumentam em 53% onde a proibição do uso de celular foi efetiva. Para alunos do 8º ano, as chances aumentam em 32%.

O estudo utilizou resultados dos alunos nas avaliações bimestrais e pesquisas com os diretores das escolas.

Com a proibição do uso de celulares, houve também uma redução de episódios de cyberbullying nos horários de intervalo.

A especialista em educação, Cláudia Costin, vê como benéfica a proibição, ressaltando o horário do recreio como parte importante na socialização de crianças.

Celulares nas salas de aula, de fato, atrapalham muito a aprendizagem, mas eu gostaria de cumprimentar com os celulares no recreio, porque também são fontes de distração, especialmente para crianças e pré-adolescentes, porque eles não conseguem brincar com outras crianças e brincar com outras crianças é parte dos aprendizados que uma criança precisa para viver em sociedade. Então, os celulares são nocivos na sala de aula e para as crianças menores no recreio

Segundo a Secretaria Municipal de Educação, estima-se que antes da proibição, o uso do celular em sala de aula era comum em 95% das escolas. Agora, o aparelho só é permitido para finalidades relacionadas ao aprendizado.

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