Pesquisa é uma colaboração da Fiocruz com outras 25 instituições
Sumaia Vilela/Agência Brasil
Mais de 30% dos filhos de mulheres que foram infectadas pelo Zika Vírus durante a gravidez apresentaram deficiências neurológicas funcionais, anormalidades de neuroimagem, alterações auditivas e visuais além de microcefalia.
A informação é de uma pesquisa da Fiocruz em colaboração com outras 25 instituições do Brasil. O estudo é o maior sobre o tema e conseguiu detectar com mais clareza a relação entre o vírus da Zika e possíveis distúrbios congênitos.
A necessidade dessa avaliação surgiu após uma epidemia de microcefalia no Brasil em 2015.
Os resultados são de uma análise combinada de dados de 13 estudos que investigam os resultados pediátricos em gestações afetadas pelo Zika Vírus durante a epidemia de 2015-2017 em todo o País.