As impertinências nos planos de governo e propostas foram levantadas em um estudo realizado pelo Laboratório de Eleições, Partidos e Política Comparada, da UFRJ
Roberto Jayme/Ascom/TSE
Criação de escolas cívico-militares, armamento de guardas municipais, implantação do Segurança Presente, construção de recifes artificiais, legalização do cannabis e combate ao aborto. Essas são algumas propostas de candidatos a vagas nas Câmaras Municipais e Prefeituras de cidades do Rio de Janeiro que não são de competência do cargo para o qual estão concorrendo.
As impertinências nos planos de governo e propostas foram levantadas em um estudo realizado pelo Laboratório de Eleições, Partidos e Política Comparada, da UFRJ.
Segundo a professora Mayra Goulart, coordenadora do estudo, o objetivo é alertar aos eleitores sobre os candidatos que estão ultrapassando as competências municipais.
A gente quis destacar aqueles candidatos que estão, de alguma maneira, ultrapassando ou mesmo não dando a devida atenção às competências dos municípios, que são os entes federativos que prestam serviços talvez mais importantes à população, que dizem respeito à educação e à saúde básica. Então, esse é o objetivo do estudo, valorizar o município e as suas competências, salientando para aqueles candidatos que não estão dando essa devida atenção