Especialistas questionam o programa de reforço de sirenes do Estado, como única medida de prevenção as tragédias naturais. Nesta quarta-feira (12), o Governo do Rio anunciou a instalação de aproximadamente 70 sirenes em alguns municípios. A medida faz parte do Plano de Contingência para Chuvas Intensas.
Para o especialista em gerenciamento de risco, Geraldo Portela, os equipamentos são muito importantes, mas há a necessidade de outras medidas em conjunto.
O engenheiro em Recursos Hídricos e do Meio Ambiente Marcio Cataldi defende investimentos nos locais vulnerais.
O anuncio das novas sirenes acontece oito meses depois da tragédia que deixou 240 mortos em Petrópolis. A cidade, que já conta com 20 sirenes, vai receber outras 30 em breve, mas a data ainda não foi divulgada. Ainda de acordo com o Governo do Estado, a cidade vai receber o investimento de cerca de R$ 40 milhões para a construção da Academia de Bombeiro Militar Dom Pedro II.
A previsão e que em até 2023, sejam ampliadas as sirenes em municípios, como Angra dos Reis e Paraty, na Costa Verde, além de Rio Claro, no Sul Fluminense e Nova Friburgo, na Região Serrana. A manutenção das sirenes custa cerca de R$ 11 milhões, por ano.