O Governo do Estado espera começar, em até duas semanas, o pagamento do aluguel social aos moradores que ficaram desabrigados após a tragédia na Região Serrana. O benefício, no valor de mil reais, vai ser custeado pelos governos estadual e municipal.
De acordo com a Prefeitura, porém, ainda é necessário terminar o cadastramento dos moradores desalojados, que não estão nos pontos de apoio montados em diferentes bairros da cidade. Além disso, o decreto do Governo do Estado que vai definir as regras do programa também não foi publicado.
O secretário estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Matheus Quintal, ressalta que o moradores que não estão nos abrigos devem procurar o posto de atendimento no bairro Quitandinha.
Mais de 800 pessoas seguem desabrigadas. O técnico em enfermagem Leonel Tadeu teve a casa destruída durante o temporal e reclama da burocracia para conseguir o laudo da Defesa Civil que comprova os danos ao imóvel, documento que é exigido para o pagamento do aluguel social.
Moradora do bairro Castelânea, Patrícia de Almeida também perdeu a casa por causa das chuvas. Ela foi acolhida em uma escola municipal no Centro da cidade, mas cobra medidas das autoridades.
Moradores que foram orientados a deixar as casas pela Defesa Civil também aguardam resposta do órgão sobre a interdição ou liberação dos imóveis. Com efetivo reforçado, mais de 500 vistorias foram realizadas nas casas danificadas por deslizamentos, infiltrações, alagamentos ou que estejam em áreas de instabilidade.
Ainda é necessário terminar o cadastramento dos moradores desalojados
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