O Estado do Rio de Janeiro registra o primeiro caso de dengue tipo 3 em 2025. A informação foi confirmada pela Secretaria de Saúde, nesta quinta-feira (9). De acordo com a pasta, uma mulher de 60 anos foi diagnosticada com a doença na capital fluminense. Ela está sendo observada pela Secretaria Municipal de Saúde.
O sorotipo 3 não circula no estado do Rio de Janeiro desde 2007. No entanto, no ano passado, foram registrados dois casos: um em Paraty, na Costa Verde, e outro em Maricá, na Região Metropolitana. Nos últimos anos, a dengue tipo 1 e tipo 2 foram os dois soropotipos mais prevalente na cidade.
Não há nenhuma evidência científica que demonstre que um sorotipo da dengue é mais agressivo do que o outro. No entanto, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, afirma que é importante que a população esteja atento, porque a maioria dos cariocas não é imune a dengue tipo 3. Segundo ele, ainda não dá para afirmar que é um caso de transmissão local, já que a paciente viajou para outros locais do Brasil.
A paciente tem histórico de viagem no estado de São Paulo onde já havia identificado a dengue tipo 3, então ainda não sabemos se é um caso de transmissão local ou se é um caso importado de outro estado. Então essa é uma preocupação e liga o alerta para a gente ampliar o monitoramento do soratipo circulante de dengue na cidade.
Soranz ressalta ainda a importância da hidratação nesses casos.
Os sintomas da dengue eles não variam de acordo com o sorotipo circulante, eles são sempre os mesmos, então vale reforçar que dor de cabeça, febre, dores pelo corpo, aquela dor atrás dos olhos pode ser dengue e por isso é necessário realizar um hemograma, verificar precocemente se tem necessidade de hidratação oral, de hidratação venosa, porque a hidratação é responsável por salvar vidas, a hidratação é responsável por evitar internação
Em 2024, ano que o estado viveu uma epidemia de dengue, o Rio contabilizou 302.674 casos prováveis da doença, 9.726 internações e 232 óbitos.