O Complexo Lagunar da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, pode ganhar um novo espaço natural para preservar o meio ambiente.
O Projeto de Lei que cria o Parque Municipal Natural Perilagunar da Lagoa de Camorim destaca que o manguezal da região está em processo de degradação devido ao assoreamento da lagoa.
Por isso, o objetivo é preservar a biodiversidade da Lagoa do Camorim, estimular o turismo ecológico e sustentável, mitigar o aumento da temperatura na região e contribuir, de modo sustentável e inclusivo, para a educação ambiental.
O PL deve ser votado na próxima semana em primeira discussão na Câmara Municipal do Rio e é uma iniciativa da concessionária Iguá.
A proposta foi idealizada pelo biólogo Mário Moscatelli, especialista em gestão e recuperação de ecossistemas costeiros. Ele explica a importância da criação do parque.
O manguezal funciona como uma maternidade, como um supermercado, como uma creche, como um filtro da zona costeira. Ou seja, ele mantém e incrementa a biodiversidade, trocando em miúdos. Ou seja, é uma verdadeira ferramenta essencial em termos de combate ao aquecimento global. Portanto, se nós quisermos resgatar esses importantes serviços executados pelo manguezal e dessa forma melhorarmos não só a qualidade ambiental como também a qualidade de vida da população é preciso uma gestão permanente em termos de proteção, recuperação e criação de novas áreas de manguezal