Dezenas de embarcações usadas por milicianos na extração clandestina de areia foram destruídas pelas Polícias Civil e Federal em Seropédica, na Baixada Fluminense. A ação ocorreu em parceria com órgãos ambientais.
Segundo o delegado Welingon Vieira, além da exploração ilegal, os criminosos ainda cobravam cerca de 120 mil reais por mês a dezenas de empresários legalizados na extração de areia na cidade.
De acordo com ele, a região é alvo de uma disputa entre dois grupos paramilitares: de Danilo Dias Lima, o Tandera, e do miliciano identificado como Tubarão.
Imagens aéreas mostraram a atividade de extração de areia na Reta do Piranema, área de preservação ambiental. Quando os agentes chegaram, os milicianos fugiram.
Segundo a Polícia, um trabalho de inteligência baseado em mapeamentos de satélites da área identificou mais de 10 pontos de exploração.
Os criminosos são investigados por atividade extração mineral sem licença, poluição e crime de usurpação de bem da união.