Embarcações usadas na extração clandestina de areia são destruídas pela Polícia

Segundo o delegado Welingon Vieira, além da exploração ilegal, os criminosos ainda cobravam cerca de 120 mil reais por mês a dezenas de empresários legalizados na extração de areia na cidade

Por Marcus Sadok

Embarcações usadas na extração clandestina de areia são destruídas pela Polícia
Embarcações usadas na extração clandestina de areia são destruídas pela Polícia
Marcelo Camargo/Agência Brasil

Dezenas de embarcações usadas por milicianos na extração clandestina de areia foram destruídas pelas Polícias Civil e Federal em Seropédica, na Baixada Fluminense. A ação ocorreu em parceria com órgãos ambientais.

Segundo o delegado Welingon Vieira, além da exploração ilegal, os criminosos ainda cobravam cerca de 120 mil reais por mês a dezenas de empresários legalizados na extração de areia na cidade.

De acordo com ele, a região é alvo de uma disputa entre dois grupos paramilitares: de Danilo Dias Lima, o Tandera, e do miliciano identificado como Tubarão.

Imagens aéreas mostraram a atividade de extração de areia na Reta do Piranema, área de preservação ambiental. Quando os agentes chegaram, os milicianos fugiram.

Segundo a Polícia, um trabalho de inteligência baseado em mapeamentos de satélites da área identificou mais de 10 pontos de exploração.

Os criminosos são investigados por atividade extração mineral sem licença, poluição e crime de usurpação de bem da união.

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