Em uma semana, dois casos de abandono de cachorros são registrados na Zona Oeste

A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente investiga os casos que aconteceram em Pedra de Guaratiba e Curicica

Por Mariana Albuquerque

Cachorros abandonados em Curicica foram resgatados
Reprodução

A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente investiga dois possíveis abandonos de cachorros pelos tutores que aconteceram nesta semana, no Rio de Janeiro.

O primeiro foi em Pedra de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, na terça-feira (24), em uma rua movimentada da região, à noite. O abandono foi filmado por um motociclista, e as imagens mostram o animal correndo atrás do tutor. Nesta quinta-feira (26), o cãozinho foi resgatado pelo vereador da Comissão de Defesa dos Animais da Câmara do Rio, Luiz Ramos Filho. O cachorro vai ser levado para um abrigo temporário, onde receberá cuidados. Depois, uma campanha de adoção vai ser feita.  

Uma moradora da região que participou do resgate, Beatriz Casini, conta que a ação foi complicada, já que o cachorrinho estava assustado.

Nesta quinta-feira (26), o tutor do animal prestou depoimento na delegacia.

Ainda nesta quinta (26), dois cachorrinhos filhotes foram abandonados, também na Zona Oeste, na Rua Névoa, em Curicica. Imagens de câmeras de segurança flagraram o momento em que o tutor, em uma bicicleta, abriu a mochila e jogou os cães embaixo de um carro. Os cachorrinhos chegaram a correr atrás dele, mas foram abandonados. O caso também vai ser investigado pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente.

O secretário Municipal de Proteção e Defesa dos Animais, Vinicius Cordeiro, explica que, geralmente, as pessoas adotam os animais por impulso e não pensam a longo prazo, o que faz com que elas abandonem os bichinhos.

No Brasil, abandonar ou maltratar animais é crime desde 1998. Em 2020, uma nova Lei Federal aumentou para até cinco anos a pena de reclusão, que era de até um ano.

Os casos não são isolados. No fim do ano passado, a cadelinha Zaira foi abandonada dentro de uma mala, no bairro Fonseca, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. O animal, de raça labrador, teve displasia coxo femural severa, doença genética de má formação na articulação do quadril, que sofreu piora, porque a cadela ficou esmagada dentro de uma mala.

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