
Em comemoração aos 4 anos, o Bio Parque do Rio criou um projeto para conservar o material genético de várias espécies silvestres. O biobanco utiliza uma técnica chamada de criopreservação, que consiste em congelar tecidos, células, e orgãos de animais assim como acontece na medicina reprodutiva. O procedimento mantém o material em boas condições.
Segundo o diretor técnico do bioparque, Marcos Traad, a iniciativa é uma tentativa de preservar a biodiversidade.
A tecnologia já é usada em outros zoológicos, mas o Bioparque do Rio é um dos primeiros do Brasil a reunir as espécies em um só espaço. Entre elas, o tamanduá bandeira, classificado como vulnerável pelo Ministério do Meio Ambiente, o que significa que há alto risco de extinção na natureza.
A primeira fase do projeto vai focar em preservar espécies ameaçadas como o macaco aranha da cara preta. Mas ao longo dos anos, a ideia é ter amostras de todas as espécies do BioParque, como conta o gerente técnico do Bioparque, Ciro Cruvinel.
Já foram colhidas 40 amostras de animais que são identificadas como espécie, sexo, idade e o tipo de tecido. Cada uma fica armazenada em recipientes a menos 196 graus celsius.