Deve deixar a cadeia neste fim de semana o porteiro acusado em 62 processos apenas com base em reconhecimento fotográfico. Apesar da decisão do Superior Tribunal de Justiça, Paulo Alberto da Silva Costa ainda aguarda que a Justiça do Rio resolva questões burocráticas envolvendo alvarás de soltura.
De acordo com a Defensoria Pública, até o momento, apenas o juízo de Belford Roxo tomou todas as medidas necessárias para atender a determinação do STJ. Preso desde março de 2020, o porteiro, segundo o órgão, não tinha antecedentes criminais, nunca foi preso em flagrante, mas foi apontado como suspeito dos crimes após fotos dele, retiradas de redes sociais, terem sido incluídas no mural de suspeitos na delegacia de Belford Roxo.
Paulo foi solto após o Superior Tribunal de Justiça acolher a um habeas corpus apresentado pela Defensoria. O porteiro ainda vai continuar respondendo pelas ações penais em que não houve julgamento. Já que nas que houve condenação, a Defensoria Pública e o Instituto de Defesa do Direito de Defesa vão pedir vão pedir a revisão das sentenças.