Mais de 8 bilhões de sacolas plásticas estão longe do meio ambiente. Esse é o resultado dos três anos da lei que proíbe a disponibilização de sacolas feitas de plástico convencional em estabelecimentos comerciais. Só no último ano, quase 3 bilhões deixaram de circular, segundo dados da Associação de Supermercados do Estado do Rio.
Além disso, no fim do ano passado, um estudo apontou que 70% dos consumidores da capital fluminense passaram a adotar as sacolas retornáveis para as compras. No entanto, a conscientização ainda é necessária em muitas regiões do Rio.
Moradora de Vicente de Carvalho, na Zona Norte, a estudante Caroline Schueler afirma que, apesar da lei, muitos estabelecimentos não cumprem as determinações.
O número de sacolas que não foram para o meio ambiente poderia ser bem maior, se não fossem as leis promulgadas por alguns municípios fluminenses que proíbem a venda à preço de custo, o que contribui para a maior distribuição e circulação das sacolas.
O presidente da Asserj, Felipe Queiroz, explica que o valor não gera lucro, mas é uma forma de levar a população à conscientização.
A lei tem o objetivo de reduzir o excesso de sacolas plásticas, proibindo a distribuição, já que elas são produzidas com 100% de petróleo virgem. As sacolas atuais devem ser confeccionadas com mais de 51% de material de fontes renováveis, sendo o porcentual restante vindo, preferencialmente, de material reciclável.