O desemprego no Brasil no trimestre encerrado em maio deste ano ficou em 7,1%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. De acordo com o IBGE, o número representa uma queda de 0,7 ponto porcentual frente ao trimestre encerrado em fevereiro. Apesar disso, o país ainda tem 7 milhões e 800 mil desempregados.
No confronto com o mesmo período do ano passado, a redução foi de 1,2 ponto porcentual. Essa foi a menor taxa de desocupação para um trimestre encerrado em maio desde 2014.
A população com algum trabalho, de 101 milhões e 300 mil pessoas, foi recorde da série histórica iniciada em 2012, crescendo em ambas as comparações: 1,1% no trimestre e 3% no ano.
O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado, excluindo trabalhadores domésticos, chegou a 38 milhões 300 mil pessoas, novo recorde da série histórica da PNAD Contínua. Houve alta de 0,9% no trimestre e de 4,1% no ano.
Judith Costa, de 44 anos, foi uma das profissionais que conseguiram se recolocar formalmente no mercado de trabalho, sendo empregada em março deste ano.
Ainda segundo a pesquisa, o rendimento real habitual de todos os trabalhos ficou em R$ 3.181, sem variação significativa no trimestre, mas cresceu 5,6% no ano.
O economista do grupo Polo Capital Arnaldo Lima afirma que os resultados são positivos para o PIB brasileiro.
O economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas Rodolpho Tobler afirma que o crescimento da renda demonstra maior poder de compra para os brasileiros.
Com o resultado, a colunista de economia da BandNews FM, Juliana Rosa, explica a previsão do mercado de trabalho para os próximos meses.
No trimestre encerrado em abril, a taxa de desemprego foi de 7,5%, o que também revela uma queda no índice. A população ocupada no período era de 100 milhões e 800 mil pessoas.
