O desemprego no País no segundo trimestre de 2023 ficou em 8%. Segundo o IBGE, o resultado representa uma queda de 0,8 ponto porcentual em relação ao primeiro trimestre e de 1,3 ponto porcentual frente ao mesmo período do ano anterior. As informações são da Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada nesta terça-feira (15).

Pernambuco, Bahia e Amapá tiveram as maiores taxas de desocupação do País, acima de 12%. As menores foram verificadas em Rondônia, com 2,4%, Mato Grosso, com 3%, e Santa Catarina, com 3,5%. Entre as mulheres, o nível de desemprego foi maior: 9,6%, enquanto para os homens, o número foi de 6,9%. 

O Distrito Federal e o Rio Grande do Norte foram as unidades da federação que tiveram maior redução na taxa.

A coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, explica que a queda foi mais acentuada entre as mulheres e os jovens entre 14 e 24 anos.

No segundo trimestre do ano, 2,04 milhões de pessoas estavam procurando trabalho por dois anos ou mais. Esse contingente caiu 31,7% frente ao segundo trimestre do ano passado. 

Robson Maciel é formado em Jornalismo e afirma que, mesmo buscando emprego em outras áreas, ainda não conseguiu colocação no mercado.

Ainda segundo a PNAD, no período analisado, 73,3 % dos empregados do setor privado do país tinham carteira de trabalho assinada. As regiões Nordeste (59,1%) e Norte (58,4%) apresentaram as menores taxas. 

Entre os trabalhadores domésticos, um quarto tinha carteira de trabalho assinada no país. Já a taxa de informalidade foi de 39%. No Amazonas, no Pará e no Maranhão, a informalidade entre a população ocupada ultrapassa os 56%.