Os garis retomam a greve no Rio, que tinha sido suspensa por causa da chuva que atingiu a cidade desde a quinta-feira passada (31).
Segundo o sindicato da categoria, a Prefeitura não abriu diálogo sobre o reajuste do salário dos profissionais. Na semana passada, a Comlurb propôs um aumento parcelado de 6%, que não foi aceito.
Um contingente de 30% vai ser mantido nas ruas, para os serviços mais essenciais. Até o início da tarde desta segunda-feira (4), parte dos cariocas não notou grande impacto na coleta de lixo, mas outros registraram acúmulo dos detritos nas ruas.
O sindicato da categoria critica ainda uma liminar obtida pela Comlurb que proíbe que o presidente Manoel Meireles e outros associados cheguem a menos de 50 metros das gerências da companhia durante a paralisação, sob pena de multa de R$ 10 mil.
A Comlurb alega que os réus estão impedindo o acesso ao local de trabalho de funcionários que não querem aderir à greve. Antes da deflagração da paralisação, na semana passada, a Justiça do Trabalho chegou a determinar que ela não acontecesse, também sob pena de multa de R$ 200 mil.
Mesmo assim, a greve teve início, mas foi suspensa, para que houvesse a limpeza das ruas depois do temporal.
De acordo com o sindicato, não há previsão para a realização de uma nova assembleia e a greve só será encerrada se houver um acordo com a Comlurb ou uma determinação da Justiça.
Em nota, a Comlurb disse que mantém o plano de contingência para o atendimento dos serviços essenciais e que espera os próximos passos da Justiça do Trabalho em relação ao movimento.