De cada três cariocas que tiveram dengue, em 2022, pelo menos dois pacientes tinham focos do mosquito dentro da própria residência. A informação é do secretário Municipal de Sáude, Daniel Soranz.
De acordo com a Prefeitura do Rio, no ano passado, a capital fluminense registrou quatro mortes, duas a mais do que em 2021, além de mais de 4.800 casos da doença, uma variação de quase 400% se comparado ao ano de 2021.
Segundo Daniel Soranz, um novo subtipo da doença, chamado de dengue 2, já circula pela cidade e a maioria dos cariocas é vulnerável a esse novo tipo.
Segundo o infectologista José Pozza, a vulnerabilidade da população aliada ao período do verão, estação mais quente do ano, formam a combinação ideal para a proliferação do subtipo 2 da dengue.
Durante os fins de semana, mais de 7.500 agentes da Prefeitura do Rio vão realizar mutirões para combater os focos do mosquito Aedes aegypti. Somente no ano passado, mais de 1 milhão e 700 mil focos foram encontrados durante as ações. A população também pode pedir apoio de órgãos do governo municipal através do canal 1746.
Em todo o Estado, foram mais de 11 mil casos de dengue no ano passado. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde do Rio, 16 pessoas morreram em decorrência da doença.