A defesa do torcedor que se envolveu em uma briga com o vice-presidente de futebol do Flamengo Marcos Braz afirma que vai entrar com um processo contra o dirigente por danos morais e materiais.
A confusão ocorreu em um shopping da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, na semana passada. O entregador Leandro Campos, de 22 anos, afirma que foi mordido e agredido com socos e chutes por Braz e seguranças.
Segundo a advogada que defende o torcedor, ele está há uma semana sem trabalhar, por medo de represálias. Ani Luize de Oliveira diz que vai pedir o pagamento de indenização.
Marcos Braz disse ter sido vítima de perseguição dentro do shopping e acredita que a confusão tenha sido premeditada por membros de torcidas organizadas. Ele afirmou que foi ameaçado de morte e que a briga começou após os homens terem dito uma frase ofensiva relacionada à filha dele.
Já o torcedor disse que não faz parte de nenhuma torcida organizada e negou que tenha ameaçado o dirigente ou a filha dele.
A Polícia Civil já solicitou as imagens das câmeras de segurança do shopping.
Marcos Braz também é vereador e faltou à sessão que acontecia no momento da briga. O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal do Rio chegou a convocar o dirigente para prestar esclarecimentos, mas voltou atrás. Os vereadores alegaram que as declarações públicas concedidas pelo dirigente eram suficientes.