A defesa do ex-vereador Jairinho pede a suspeição da juíza Elizabeth Machado Pouco, magistrada responsável por analisar o caso Henry Borel.
A nova equipe de advogados do ex-parlamentar, preso acusado pelo crime, alegou que a juíza, em diferentes momentos, teria agido de forma incompatível com a imparcialidade e independência necessárias.
Entre os episódios citados, está a participação de Elizabeth Machado no lançamento de um livro sobre a morte do menino, em que a juíza concedeu entrevistas ao lado de familiares de Henry e do advogado assistente de acusação.
Além disso, também é citado que a juíza, em outras ocasiões, declarou à imprensa que lembrava de Henry Borel ao ver o neto pulando e brincando.
Em entrevista coletiva nesta terça-feira (22), o pai de Jairinho, o Coronel Jairo, afirmou que o filho é inocente e que vai até as últimas consequências para provar a inocência, mesmo que seja necessária ir a cortes internacionais.
Coronel Jairo também criticou que o pai de Henry, Leniel Borel, não estar sendo investigado. A equipe de defesa também citou que a materialidade não está comprovada e que linhas de investigações ainda deveriam ser percorridas.