A defesa do modelo Bruno Krupp pedem na Justiça que ele seja julgado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, ao invés de homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar. A solicitação dos advogados Ary Bergher, Rachel Glatt e Daniela Senna foi feita nas alegações finais.
Krupp atropelou e matou o adolescente João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos, enquanto dirigia em alta velocidade e sem habilitação na orla da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O caso aconteceu em julho do ano passado.
O modelo confessou que pilotava a moto a mais de 100 quilômetros por hora, enquanto a velocidade máxima permitida na via é 60 quilômetros por hora. Um laudo pericial apontou que o influenciador digital nem chegou a frear o veículo antes de atingir o jovem.
Caso o novo pedido da defesa seja aceito, o réu pode ficar somente de dois a quatro anos preso. Já se ele responder por homicídio doloso, a pena varia de 6 a 20 anos.
Procurado, o TJ informou que ainda não teve acesso aos documentos. A Justiça ainda analisa o pedido do Ministério Público de que ele seja levado a júri popular.
Atualmente, Bruno utiliza tornozeleira eletrônica, está proibido de sair de casa no período noturno e precisa comparecer mensalmente em juízo.
Em nota, a defesa do modelo afirmou que a vítima atravessou fora da faixa de pedestres, à noite e com o sinal aberto. Além disso, os advogados afirmam que Krupp não ingeriu bebida alcoólica e também esteve em risco de vida ao realizar uma manobra para desviar do menino.