A defesa de Carlos Victor Carvalho, conhecido como CVC, vai pedir a reconsideração da prisão preventiva. A medida foi instaurada neste sábado (28).
Carlos Victor foi preso durante a Operação Ulysses da Polícia Federal. Segundo os investigadores, o político é apontado como um dos financiadores dos ônibus que levaram golpistas até Brasília, durante o ataque aos prédios dos Três Poderes no dia 8 de janeiro.
CVC foi encontrado no Espírito Santo no dia 19 de janeiro e segue no presídio Carlos Tinoco da Fonseca, em Guarus, em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense.
O advogado de Carlos negou as acusações.
Segundo o advogado que representa Carlos Victor Carvalho, ele não esteve em Brasília no período dos atos antidemocráticos e também não teria financiado o transporte e nem recebido ou fornecido transferências bancárias via PIX.
Além disso a defesa afirmou também que não há acusação formalizada no processo até a presente data e que CVC está sendo acusado em base de conversas em aplicativo de mensagens e que em 80 dias de investigação não houve a quebra de sigilo bancário, do GPS do celular e nenhuma fotografia ou vídeo que mostra Carlos Victor em Brasília. O advogado complementa que vai provar a inocência do acusado.