Defensora pública aposentada acusada de injúria racial vai passar por audiência

Num primeiro momento, serão ouvidas cinco testemunhas de acusação

Por Mariana Albuquerque

O caso ocorreu em Itaipu, Niterói, na Região Metropolitana do Rio
Reprodução/TV Band

Será realizada nesta quinta-feira (17), a primeira audiência de instrução e julgamento do caso em que a defensora pública aposentada Claudia Alvarim Barroso é acusada de cometer injúria racial, em maio deste ano, contra dois entregadores de aplicativo: Eduardo Peçanha e Jonathas de Souza. Um vídeo gravado por um dos meninos registrou Cláudia usando a palavra macaco para se referir a eles.

O caso ocorreu em Itaipu, Niterói, na Região Metropolitana do Rio.

Na 1ª Vara Criminal de Niterói, serão ouvidas cinco testemunhas de acusação, além do assistente de acusação, o advogado dos jovens, Joab Gama.

A defesa de Cláudia, o advogado Marcelo Ramalho, disse que o motorista teria ofendido a defensora e, depois, descontextualizado a palavra "macaco", proferida durante a discussão.

Ele ainda alega que o termo foi usado no singular e, assim, não haveria motivo de incluir duas vítimas no processo

Um acordo de Não Persecução Penal chegou a ser feito, em junho deste ano, onde a defensora teria que pagar R$ 7 mil a cada vítima, mas esse pagamento não foi feito e o processo seguiu adiante.

No fim de setembro, Claudia Alvarim prestou queixa na delegacia, contra os meninos, pelo crime de injúria e difamação.

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