Decradi investiga suposto caso de racismo em festa no Centro da Cidade

O gerente de projetos Alayê Brito afirma que ele e duas mulheres foram obrigados a desbloquearem os celulares para que seguranças verificassem que não eram roubados

Giovana Kebian*

A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) instaurou inquérito para investigar um suposto caso de racismo em uma festa no Centro do Rio. O gerente de projetos Alayê Brito afirma que ele e duas mulheres foram abordados por seguranças na saída do "Baile Urucum". De acordo com o jovem, os funcionários exigiram que eles desbloqueassem os celulares para terem certeza que os aparelhos não eram roubados.

Apesar da exigência ter sido feita a outros convidados, Alayê afirma que a abordagem dos seguranças com eles foi hostil.

Em nota, o NAU Cidades, espaço responsável pela festa, disse que a interpretação sobre ação discriminatória do grupo foi equivocada. A Polícia Civil está ouvindo testemunhas para apurar o caso.

Nesta semana, alunos de uma escola privada em Resende, no Sul do Estado, criaram um grupo de WhatsApp para disseminar mensagens racistas. O caso aconteceu no tradicional Colégio Santa Ângela.

Questionada sobre o assunto, a instituição diz que está apurando os fatos e que tudo ocorreu fora do ambiente escolar.

*Estagiária sob supervisão de Luanna Bernardes

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