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Criminoso que trocou tiros com policial de folga em padaria de Araruama estava em "saidinha"

Marcelo Pablo Sales Oliveira, conhecido como Marcelinho do Condomínio Dois, estava preso desde abril de 2020, mas saiu da cadeia em outubro

Por Pedro Dobal

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Um casal que também estava no estabelecimento precisou se abrigar embaixo de uma das mesas
Reprodução

O criminoso que trocou tiros com um policial civil de folga em uma padaria de Araruama, na Região dos Lagos, tinha deixado a prisão após ser beneficiado por uma saidinha temporária.

Marcelo Pablo Sales Oliveira, conhecido como Marcelinho do Condomínio Dois, estava preso desde abril de 2020, mas saiu da cadeia em outubro com a justificativa de que iria visitar a mãe e nunca mais voltou. 

Na manhã deste domingo (29), Marcelo entrou com uma pistola na padaria localizada no bairro Bananeiras. Um policial civil de folga que estava no local tomando café da manhã tentou render o criminoso quando percebeu que ele estava armado, mas o bandido disparou contra o agente.

Durante a troca de tiros, Marcelo avisou que foi baleado, mas voltou a atirar na direção do policial quando ele fica de costas, dando início a um segundo confronto ainda mais intenso. 

Um casal que também estava no estabelecimento precisou se abrigar embaixo de uma das mesas. 

Quando os disparos param, o criminoso arremessa a arma longe. Um cliente pega a pistola e entrega ao policial. 

Mesmo baleado e desarmado, Marcelo aproveitou para fugir em um momento de distração do agente, que checava se havia comparsas por perto. Ele deixou o local em uma moto, junto com uma mulher que aguardava do lado de fora.

Para o especialista em segurança pública José Ricardo Bandeira, os casos de reincidência após saidinhas temporárias aumentam a sensação de impunidade entre a população. 

Na decisão que autorizou a saída de Marcelo da cadeia, a juíza Camila Rocha Guerin argumenta que ele cumpriu o tempo necessário da pena para ter direito ao benefício e apresentou bom comportamento.

O criminoso tem condenações na Justiça por associação para o tráfico, tráfico de drogas e corrupção ativa. Somadas, as penas chegam a 17 anos de prisão. 

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