Crianças não imunizadas contra a poliomielite chega a 140 mil no Rio

Daniel Soranz afirma que a cobertura vacinal contra a polio está em 55%, a menor dos últimos 30 anos na capital fluminense

Por Amanda Oliveira

A adesão da vacinação contra rubéola e sarampo também está em baixa Agência Brasília
A adesão da vacinação contra rubéola e sarampo também está em baixa
Agência Brasília

O Rio de Janeiro tem 140 mil crianças não imunizadas contra a poliomielite. A informação é do secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, que disse que a cobertura vacinal contra a polio está em 55%, a menor dos últimos 30 anos na capital fluminense. Ele ainda disse que o risco da reintrodução da poliomielite é grande entre a população. 

Além disso, a adesão da vacinação contra rubéola e sarampo também está em baixa.

Questionado sobre a dengue, Soranz classificou a situação na cidade do Rio como confortável. No estado, houve um aumento de 300% dos casos da doença entre janeiro a outubro desse ano, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Na capital fluminense, ainda há poucos casos, sendo apenas 2 graves com internação. No entanto, o cenário pode mudar rapidamente. E, por isso, o alerta para a população tomar cuidado, como explica Daniel Soranz. 

Com o fim das doses da vacina contra a Covid-19 para crianças entre 3 e 4 anos no município, mais de 80 mil meninos e meninas, desta faixa etária, não vão ser vacinados. Atualmente, só 16% de crianças desta idade estão com a cobertura da vacina. 

De acordo com o secretário, a pasta já imaginava que o número de doses enviadas pelo Ministério da Saúde para à capital fluminense era insuficiente. Soranz revelou que a secretaria passou três meses notificando a pasta sobre a possibilidade de falta de doses e não recebeu retorno.

99% dos adultos cariocas tomaram duas doses da vacina contra a Covid-19.

Atualmente, há 19 pacientes internados com Covid-19 na rede municipal e, a maioria não se vacinou ou não tomou a dose de reforço contra a doença. Entre eles, há crianças.

Além disso, a secretaria pede a entrega da Pfizer infantil para crianças de 6 meses a 4 anos, que estão em processo de compra pelo Governo Federal.

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