Corpo enterrado como indigente é de taxista desaparecido no Sul do Rio

Mãe aguardou meses pelo resultado. Caso foi revelado pela BandNews FM Rio

João Tuasco (sob supervisão) e Luanna Bernardes

Johnatan Gilberto Paulino da Silva
Reprodução

Após meses de espera, a mãe do taxista que desapareceu em Volta Redonda, no Sul Fluminense, recebe a confirmação de que o corpo enterrado como indigente é realmente do filho.

Johnatan Gilberto Paulino da Silva, de 34 anos, foi visto pela última vez em dezembro de 2023. Na semana seguinte ao desaparecimento, um corpo foi encontrado na cidade vizinha de Barra do Piraí, mas o IML afirmou que uma análise preliminar não conseguiu identificar a vítima e que seria necessário um exame genético.

Doze dias depois, o corpo foi liberado e enterrado como indigente, já que que estava sem identificação.

“Eu fico feliz e ao mesmo tempo eu fico triste […] O meu saiu em seis meses, mas têm pessoas na fila seis anos […] Se puderam fazer para mim podem fazer para qualquer um”, desabafa Alessandra Aparecida Paulino, mãe do taxista.

A Polícia Civil afirmou que "todo o procedimento foi realizado de acordo com as normativas do Instituto Médico Legal (IML), incluindo o sepultamento como não identificado".

Questionada sobre o motivo para o corpo ser liberado para o enterrro antes do resultado do exame de DNA, a corporação disse que  tempo é o normal e que o IML abriga corpos por mais tempo do que 15 dias apenas se houver decisão judicial.

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