Familiares, amigos e fãs se despedem do fotojornalista Evandro Teixeira. Considerado um dos maiores profissionais da área do Brasil, o corpo dele foi velado em uma cerimônia aberta ao público na manhã desta terça-feira (5) no Palácio Pedro Ernesto, no Centro do Rio.
Depois, em um momento restrito a família, o corpo do fotojornalista foi cremado no Cemitério do Caju, na Zona Portuária.
Além de um acervo com mais de 150 mil fotos consideradas magníficas, umas das filhas de Evandro, Adriana Almeida, afirma que o legado que o pai deixa é a vontade de viver.
O jornalista Ancelmo Gois teve a oportunidade de trabalhar com Evandro e exaltou a história do Brasil contada através das lentes do fotojornalista.
O talento de Evandro inspirou muitos a seguirem na mesma profissão, como é o caso do fotojornalista Daniel Ramalho, que se apaixonou pela profissão ao encontrar um livro dele.
O presidente da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, Carlo Caiado, definiu Evandro como um mago do fotojornalismo e exaltou o trabalho dele.
Evandro Teixeira morreu nesta segunda-feira (4), aos 88 anos. Ele estava internado na Clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul do Rio. Segundo a unidade hospitalar, a causa da morte foi falência múltipla dos orgãos em decorrência de complicações causadas por uma pneumonia.
Ele deixa a esposa Marli, com quem esteve casado por 60 anos, duas filhas e três netas.