Com a adoção da bandeira tarifária vermelha patamar 2 a partir desta terça-feira (1°), os clientes vão ter que pagar R$ 7,87 a mais a cada 100 quilowatts-hora consumidos.  

No mês passado, ainda valia a bandeira vermelha patamar 1, que tem cobrança adicional de R$ 4,46. 

A mudança para o nível mais caro de todos, que não era aplicado há três anos, foi determinada pela Agência Nacional de Energia Elétrica devido à estiagem que atinge o país.  

A falta de chuvas e a queda do nível dos reservatórios encarecem a produção de energia, já que é preciso acionar usinas termelétricas.  

Muitos moradores do Rio de Janeiro foram pegos de surpresa pelo aumento e já fazem as contas ou procuram alternativas para economizar luz. Mas em meio ao tempo seco e quente no Rio de Janeiro, para alguns é até difícil renunciar a certos hábitos. 

O gerente de manutenção da Light, Bruno Almeida, dá algumas dicas sobre como gastar menos energia em casa. 

A gente ainda vê residências com lâmpadas incandescentes. Então, há uma necessidade importante de substituir essas lâmpadas por luminárias de LED, que podem trazer um retorno de até 75% do consumo da energia. Geladeira, freezer, máquina de lavar, chuveiro elétrico e ferro de passar são itens que, se as pessoas não tiverem uma consciência na otimização, pode ser grandes vilões na conta de energia. 

Outra recomendação é evitar abrir a geladeira e verificar se a borracha está vedando bem a porta. No caso de televisões e outros eletrodomésticos, a dica é retirar da tomada sempre que não estiver usando. Se não quiser abrir mão do chuveiro elétrico, a dica é preferir o modo verão, em vez do modo inverno. 

A bandeira tarifária mais cara foi adotada pela última vez em agosto de 2021. Em julho, a sequência de bandeiras verdes que havia começado em abril de 2022 foi interrompida uma bandeira amarela. Em agosto, houve mais uma bandeira verde e, em setembro, foi aplicada a vermelha patamar 1.