O Consumo nos Lares Brasileiros encerrou o primeiro semestre do ano em alta de 2,47%. O indicador é medido pela Associação Brasileira de Supermercados e contempla todos os formatos e canais de loja, como atacarejo, supermercado convencional, loja de vizinhança, hipermercado, minimercado e e-commerce.
Segundo o levantamento, divulgado nesta quinta-feira (27), na comparação com junho de 2022, o aumento foi de 6,96%. Já em relação a maio deste ano, houve alta de 0,55%.
Na análise dos pesquisadores, recursos dos programas de transferência de renda do Governo Federal, como o Bolsa Família, e outros fatores, como o reajuste do salário mínimo e o pagamento dos lotes residuais de Imposto de Renda, ajudaram a movimentar o consumo nos lares.
Para o vice-presidente da ABRAS, Marcio Milan, a tendência é de crescimento até o fim do ano, por causa de datas especiais e feriados.
O estudo Associação Brasileira de Mercados também apontou no semestre queda de 1,75% no indicador que mede a variação da cesta composta por 35 produtos de largo consumo. Em junho, todas as regiões pesquisadas registraram deflação no preço, que passou de R$ 750,22 em maio para R$ 741,23.
As carnes tiveram o maior recuo no período. De janeiro a junho, a carne bovina registrou queda de 8,2% com os cortes do traseiro e de 5,88% com os cortes do dianteiro. Na cesta de limpeza, os valores ficaram estáveis em junho, mas no acumulado do semestre, foi observado um aumento de 5,16% dos desinfetantes.
Já em relação aos itens de higiene e limpeza, sabonete, creme dental, papel higiênico e xampu tiveram aumento de mais de 3%, cada.