O Conselho Nacional do Ministério Público decide manter a suspensão de 30 dias ao procurador da República Eduardo El Hage. O ex-coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Rio é acusado de ter revelado assunto de caráter sigiloso relacionado aos ex-senadores Romero Jucá e Edison Lobão e ao empresário Márcio Lobão, filho do ex-parlamentar.
A decisão dos conselheiros foi tomada, por maioria, durante sessão ordinária realizada nesta terça-feira (28). Em dezembro do ano passado, o órgão converteu a demissão de Eduardo em suspensão por um mês, mas o procurador recorreu.
No dia 14 de março, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu os efeitos da decisão de dezembro até que os recursos fossem analisados.
Eduardo e outros 10 membros do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Federal respondem a um procedimento administrativo disciplinar aberto pela Corregedoria Nacional do Ministério Público.
A promotora Gabriela de Câmara também teve a pena de censura confirmada nesta terça (28). Os demais acusados foram absolvidos das acusações.