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UNIÃO DO PARQUE ACARI
Responsável por abrir os desfiles da Série Ouro 2024, a União do Parque Acari homenageou o primeiro bloco afro do Brasil ao contar a história do Ilê Aiyê na Marquês de Sapucaí, nesta sexta-feira (9).
Essa ainda foi a primeira vez da agremiação no desfile da Série Ouro, que antes, só havia desfilado na Intendente Magalhães, pela Série Prata.
A União do Parque Acari entregou o desfile dentro do tempo máximo de 55 minutos, mesmo com o desfalque causado pelas chuvas que atingiram o barracão no mês passado, estragando mais de 600 fantasias, como explica o carnavalesco André Tabuquine.
IMPÉRIO DA TIJUCA
Segunda escola a desfilar na Marquês de Sapucaí, a Império da Tijuca teve problemas na última alegoria. O carro teve um princípio de incêndio, que gerou muita fumaça na Passarela do Samba.
Além disso, a escola da Zona Norte da capital Fluminense também apresentou problemas de evolução.
A cantora Lia de Itamaracá foi homenageada pela Verde e Branca, que levou a Tia Surica da Portela à Comissão de Frente.
A primeira porta-bandeira da escola, Laís Lúcia, admitiu problemas durante o desfile.
ACADÊMICOS DO VIGÁRIO GERAL
De Pernambuco ao Rio de Janeiro. A escola Vigário Geral levou para a Marquês de Sapucaí o maior São João do planeta, o de Maracanaú.
Com 3 alegorias e sem grandes problemas no desfile, o que chamou a atenção foi o uso da iluminação do Sambódromo. Durante a passagem pela avenida, as lâmpadas piscaram em branco e azul, mas sem coordenação com os elementos do desfile e a bateria, o que deixou o público confuso.
A agremiação foi a terceira a pisar na Avenida no primeiro dia de desfiles.
INOCENTES DE BELFORD ROXO
Os trabalhadores informais foram os homenageados da Inocentes de Belford Roxo no desfile deste ano. A escola da Baixada Fluminense retratou a história dos vendedores de rua desde as origens no Brasil Colônia.
Para isso, a agremiação contou com a inspiração das obras do pintor francês Debret, que retratou o cotidiano desses trabalhadores séculos atrás.
Personagens como Silvio Santos, que já atuou como camelô, marcaram presença na Sapucaí, assim como referências a diferentes mercados espalhados pelo país. Entre eles, o Ver-o-Peso, em Belém, e os mercados municipais de São Paulo e de Belo Horizonte.
A escola, porém, apresentou problemas no desfile. O primeiro tripé emperrou ainda no começo e precisou ser empurrado. O segundo tripé também cruzou a avenida com dificuldade e ainda apagou no meio da Sapucaí.
ESTÁCIO DE SÁ
A Estácio de Sá deve ser penalizada pelo atraso no desfile na madrugada deste sábado (10). A escola de samba da Zona Norte do Rio cruzou a Passarela do Samba com 56 minutos, um a mais do que o permitido na Série Ouro.
Além disso, a primeira alegoria que estava acoplada teve que ser desfeita. Uma parte passou a ser um tripé.
Já o segundo carro alegórico teve problemas desde o início do desfile. Em frente ao primeiro módulo de jurados, a alegoria cruzou mais à esquerda do Sambódromo.
Mesmo diante dos problemas, o carnavalesco Marcus Paulo, que estreou na agremiação, ainda acredita em um resultado positivo.
UNIÃO DE MARICÁ
O pandeiro e os aplausos anunciaram o enredo da União de Maricá, estreante na Marquês de Sapucaí: uma homenagem aos compositores. A comissão de frente em forma de instrumento gigante com sambistas coreografados em cima animou o público no esquenta.
Surpreendendo com o já favoritismo ao título, a escola da Região Metropolitana do Rio pecou no acabamento do carro abre-alas, mas superou as expectativas nas demais alegorias e nas alas, que representavam diferentes sambas.
Em apenas 25 minutos, a União de Maricá já estava toda dentro da Sapucaí, ovacionada pela torcida, que levou bandeiras e faixas.
ACADÊMICOS DE NITERÓI
A Acadêmicos de Niterói se destacou no primeiro dia de desfiles do Carnaval carioca pelo uso da nova iluminação cênica. A escola da Região Metropolitana apagou a Sapucaí e fez a comissão de frente se destacar na Passarela do Samba. O efeito do novo recurso fez o carro abre-alas praticamente flutuar sobre a avenida.
A azul e branca de Niterói explorou a tradição e a resistência da Festa de Catopês, originária de Montes Claros, em Minas Gerais. A escola enalteceu a cultura popular desse grupo folclórico que existe e resiste há mais de 170 anos.
O último carro, no entanto, entrou na avenida com dificuldade e fez surgir um buraco no início do desfile, o que deve render descontos no quesito evolução.
UNIDOS DA PONTE
A Unidos da Ponte foi a última a pisar no Sambódromo no primeiro dia da Série Ouro 2024.
A agremiação deve perder pontos por evolução, já que iniciou o desfile de forma rápida e precisou desacelerar para atingir o tempo mínimo.
Na reta final, o sol já estava iluminando a Marquês de Sapucaí e o carnavalesco Renato Esteves brincou que iria combinar com o “quente” do dendê, que foi tema do samba enredo da escola.
A coreógrafa estreante, Déia Rocha, se emocionou ao chegar na área de dispersão e afirma que foi uma realização de um sonho.