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Brasileiros garantem medalha em competição internacional de matemática

O grupo esteve na Coreia do Sul com dois professores para disputar a olimpíada internacional de matemática

Por Mayara Rocha

Brasileiros garantem medalha em competição internacional de matemática
Gabriel, 18 anos, e Yasmin, 16: Nilópolis duas vezes no pódio
Divulgação/Secretaria Estadual de Educação

Medalha de bronze no peito, o orgulho de serem os únicos representantes do estado do rio de janeiro e também a sensação "indescritível" de voltar para o país como terceiro lugar em uma olimpíada.

Pode parecer a realidade dos atletas de paris, mas é a de sete estudantes do colégio Marechal Zenóbio da Costa, que fica em Nilópolis, na Baixada Fluminense, e faz parte da rede estadual de ensino do Rio. O grupo esteve na Coreia do Sul com dois professores para disputar a olimpíada internacional de matemática.

Ao todo, a competição reuniu treze países e durou cinco dias. Yasmin Caldas, de 16 anos, participou pela segunda vez da disputa e compartilha o sentimento de conquistar mais uma medalha

Pra mim foi uma sensação indescritível, né? É a segunda medalha internacional que eu ganho. Eu confesso que foi direferente da primeira, foi uma emoção maior. Não acho que não tem como sentir duas vezes a mesma emoção.

Esse sentimento também é compartilhado por Gabriel Santana, de 18 anos, estudante que tem nove medalhas na sua coleção. Ele também destacou o intercâmbio cultural que a experiência possibilitou para ele e os colegas.

Foi algo incrível. A gente conheceu pessoas novas, culturas. A gente foi discutir com outras pessoas, com outras línguas, conhecemos uma língia diferente, Uma cultura, uma comida.

Integração internacional é um dos pontos que o professor e coordenador do projeto olímpico há cinco anos, Fernando Rocha, enfatiza sobre a importância da realização de competições desse nível.

Não apenas elas estimulam o aprendizado de conteúdo de matemática, mas também promovem as habilidades essenciais para a vida desses alunos. Elas fomentam a criatividade e podem ser o motor de mudança nos métodos pedagógicos tradicionais em educação, em direção a uma educação mais interativa e centrada no aluno.

Essa foi a segunda vez dos estudantes nas Olimpíadas Internacional de Matemática e também a segunda vez representando o Rio de Janeiro.

A viagem e a participação tiveram apoio da Secretaria de Estado de Educação e do Governo do Rio.

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