O comércio varejista da cidade do Rio gastou R$ 300 milhões para reforçar a segurança dos estabelecimentos de janeiro a março de 2022.
O número representa um aumento de 5% em relação ao que foi gasto no mesmo período do ano passado. As informações fazem parte de uma pesquisa realizada pelo Clube de Diretores Lojistas do Rio e pelo Sindicato dos Lojistas do Município.
Do total dos gastos, R$ 150 milhões foram com segurança privada e vigilantes. Ainda de acordo com o levantamento, R$ 100 milhões foram utilizados com equipamentos de vigilância eletrônica e R$ 50 milhões com gradeamento, blindagens, reforços de portas e de vitrines e com a contratação de seguros.
Para o presidente o presidente do CDL Rio, Aldo Gonçalves, os números representam mais gastos em um processo de retomada do comércio.
Para tentar diminuir o alto número de assaltos, a dona de uma loja na Zona Oeste teve que aumentar o número de câmeras de segurança. Segundo a gerente, que teve o nome preservado, também foi necessário investir em outros equipamentos de segurança e monitoramento.
O estudo ouviu 350 lojistas. Dos entrevistados, 180 afirmaram que já tiveram os estabelecimentos assaltados, furtados ou roubados, cerca de 10% a mais dos que passaram por essa experiência no ano passado.