Comerciantes do Centro Histórico de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, esperam voltar a reabrir as lojas normalmente apenas depois do Carnaval.

Após o temporal que atingiu a cidade na semana passada, grande parte dos empresários ainda tenta finalizar a limpeza dos estabelecimentos e contabilizar os prejuízos.

É o caso do Alexandre Banker, que é dono de uma ótica na Rua do Imperador, onde o nível da água passou de um metro e 70.

A assistente financeira de uma loja de doces Aline de Almeida diz que, desde quarta-feira (16), o trabalho tem se concentrado na retirada de lama do espaço. O prejuízo estimado já passa de R$ 150 mil.

No caso da loja de instrumentos musicais da Ariadine Marques, até mesmo as gôndolas terão que ser repostas, já que eram feitas de madeira.

Conforme a lama é retirada, as ruas também são preenchidas com produtos inutilizados. Caixas de óculos, sacolas de alimentos e até pilhas de livros destruídos pela enchente são descartados pelos lojistas e passam a ocupar as calçadas.  

Segundo um estudo da Fecomércio, o temporal causou um prejuízo de cerca de R$ 78 milhões aos comerciantes da cidade. Além disso, dois terços dos empresários relataram queda na renda por causa das chuvas.