Mesmo com o preço internacional do petróleo em alta pelo mundo, a Petrobras afirma que irá evitar repassar a volatilidade ao mercado interno brasileiro. Segundo a empresa, o cenário global e os impactos no País têm sido observados com atenção pela companhia.
Segundo levantamento da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), nesta segunda-feira (31), há atualmente no a Brasil discrepância média de 20% para o óleo diesel e de 21% para a gasolina.
Até maio, a Petrobras adotava a Política de Paridade de Importação (PPI), vinculada às cotações internacionais. A nova política comercial da empresa leva em conta a paridade de importação como um teto para os preços internos, que, por sua vez estão mais ligados às especificidades dos locais de produção e escoamento.
Ao mercado, a Petrobras ainda disse que reajustes continuam sendo feitos sem periodicidade definida como forma de evitar o repasse para os preços internos da volatilidade internacional.
Para analistas do mercado financeiro, a tendência é de que o mercado siga pressionado tanto pelos cortes de produção do lobby dos países exportadores da Opep+, quanto pelo recente aquecimento da economia norte-americana, com o corte na taxa de juros pelo Federal Reserve - a autoridade monetária do País.