Teve início nesta segunda-feira (9), a coleta da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS). Inaugurado em 1986, o estudo foi realizado pela última vez no ano de 2006 e é responsável por ilustrar a situação de saúde da população brasileira, com foco na saúde reprodutiva das mulheres e homens e na saúde e nutrição na infância.

A abordagem da pesquisa inclui uma avaliação da satisfação da população no uso de estabelecimentos públicos de saúde e outros temas, como: religião, fecundidade, conhecimento e uso de contraceptivos e planejamento sobre ter filhos.

Fruto de uma parceria entre o Ministério da Saúde e o IBGE, a pesquisa integra uma agenda internacional que já foi realizada em mais de 90 países pelo mundo. Por sua vez, os resultados devem ser incorporados em indicadores relacionados às metas de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS).

Em sua mais recente versão, dentre os recortes, o estudo mostrou a dificuldade de acesso a medicamentos para doenças como bronquite, asma e artrite, além de destacar que 80% das mulheres negras não possuíam plano de saúde, em contraste com os 64% correspondentes às mulheres brancas.

Os agentes do IBGE irão visitar mais de 133 mil domicílios em todo o País. As entrevistas podem ser realizadas no local mais conveniente para os entrevistados, e o sigilo dos dados é garantido por lei.