Arroz, feijão, macarrão e carne. No prato dos 12.500 alunos do Colégio Pedro II não há frutas, legumes e verduras. O problema acontece mesmo depois da unidade ser uma das últimas repartições públicas a retomar as atividades presenciais, por causa da pandemia de Covid-19. A escola deixou o ensino híbrido há cerca de dez dias.
A mãe de uma aluna da rede, que teve a identidade preservada, relata que a direção do Pedro II não dá previsão para regularizar o fornecimento de merenda para os alunos.
O problema acontece em todas as nove unidades do Colégio Pedro II. Em nota, a direção da escola admitiu o problema e informou que iniciou um processo licitatório em caráter emergencial para aquisição dos alimentos.
O comunicado ainda acrescenta que os fornecedores alegaram problemas de reequilíbrio financeiro em função da defasagem do preço de compra e venda, estabelecido em contrato.
Uma segunda empresa, localizada no Ceará, também de acordo com a direção do colégio, alegou problemas de logística para cumprir o contrato estabelecido.
Por fim, o Colégio Pedro II informou que além das medidas administrativas cabíveis que estão sendo adotadas para regularização da situação com os atuais fornecedores, a esquipe técnica da unidade realiza buscas para solucionar os problemas relatados, além de antecipar um novo pregão, com previsão de ser iniciado no segundo semestre deste ano.