Colégio Pedro II ainda não definiu se vai completar ano letivo em 2024

Planejamento acontece mesmo depois dos estudantes passarem por três meses de greve

Por Carlos Briggs

Colégio Pedro II
Reprodução/Agência Brasil

Pais de alunos do Colégio Pedro II reclamam da decisão da direção da instituição de apenas retomar as discussões sobre o calendário acadêmico após volta do recesso escolar.  

A medida de manter as férias de meio do ano e adiar o planejamento letivo acontece mesmo depois dos estudantes passarem por três meses de greve, realizada pelo corpo docente.  

Em reunião, representantes do Conselho Superior do Colégio Pedro II entenderam que realocar o período das férias, que foram homologadas no ano passado e fazem parte da organização interna dos funcionários da instituição, traria uma instabilidade administrativa e institucional e os campi não teriam tempo hábil para se reorganizarem.

A forma de reposição das aulas perdidas neste ano ainda está em aberto. A lei determina que as instituições devem oferecer obrigatoriamente 200 dias letivos, com um total de 800 horas no mínimo.

O recesso vai do dia 15 ao dia 29 do mês de julho.  

Em nota, a direção do Colégio Pedro II informou que a decisão de manter as férias escolares em julho não foi uma decisão isolada da direção de um campus ou da Reitoria. A nota acrescenta que a discussão foi debatida no Conselho Superior do CPII, órgão colegiado que reúne representantes de toda a comunidade acadêmica.

Nesse período, não haverá reuniões do Conselho, por isso a retomada do debate em agosto.

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