Pais de alunos do Colégio Pedro II reclamam da decisão da direção da instituição de apenas retomar as discussões sobre o calendário acadêmico após volta do recesso escolar.
A medida de manter as férias de meio do ano e adiar o planejamento letivo acontece mesmo depois dos estudantes passarem por três meses de greve, realizada pelo corpo docente.
Em reunião, representantes do Conselho Superior do Colégio Pedro II entenderam que realocar o período das férias, que foram homologadas no ano passado e fazem parte da organização interna dos funcionários da instituição, traria uma instabilidade administrativa e institucional e os campi não teriam tempo hábil para se reorganizarem.
A forma de reposição das aulas perdidas neste ano ainda está em aberto. A lei determina que as instituições devem oferecer obrigatoriamente 200 dias letivos, com um total de 800 horas no mínimo.
O recesso vai do dia 15 ao dia 29 do mês de julho.
Em nota, a direção do Colégio Pedro II informou que a decisão de manter as férias escolares em julho não foi uma decisão isolada da direção de um campus ou da Reitoria. A nota acrescenta que a discussão foi debatida no Conselho Superior do CPII, órgão colegiado que reúne representantes de toda a comunidade acadêmica.
Nesse período, não haverá reuniões do Conselho, por isso a retomada do debate em agosto.