O desembargador do Conselho Nacional Judiciário, Mauro Martins, ressalta que não adianta apenas o judiciário se mobilizar a favor da segurança nos estádios, se a CBF e as forças policiais não darem o suporte necessário.
A declaração foi dada após primeira reunião do projeto "Arenas Seguras" no Tribunal de Justiça do Rio.
Entre as medidas debatidas, estão as implantações do sistema de biometria e reconhecimento facial, que vai poder impedir a entrada de torcedores que estejam proibidos judicialmente de frequentar os jogos de futebol.
O conselheiro do Conselho Nacional de Justiça, Mauro Martins, destaca que não adianta apenas o judiciário se mobilizar a favor da segurança nos estádios, se a CBF e as forças policiais não darem o suporte necessário.
O estopim para a criação do projeto foi o caso da torcedora do Palmeiras, Gabriela Anelli, de 23 anos, que morreu após sofrer um ferimento no pescoço durante briga em jogo contra o Flamengo, em São Paulo.
A reunião resultou na ideia de criar um grupo de trabalho, que tenha a presença de pessoas de diferentes profissões, que possam agregar ao debate e colocar tudo em prática, como policiais, profissionais do judiciário, jornalistas e outros.
Essa decisão vai ser repassada para a ministra e presidente do CNJ Rosa Weber, que vai dar a validação. O Mauro Martins ainda explicou que não vai ser algo burocrático, já que essa é uma preocupação da própria ministra e também pelo fato das leis já estarem em vigor.