Cinegrafista morto por policial penal é enterrado no Rio

O crime aconteceu durante uma briga num bar próximo ao Maracanã

Por Thuany Dossares

Thiago Leonel Fernandes da Motta, de 40 anos, foi morto com três tiros
Reprodução

Familiares e amigos se despediram do torcedor do Fluminense Thiago Leonel Fernandes da Motta, de 40 anos, morto com três tiros pelo policial penal Marcelo de Lima, durante uma briga num bar próximo ao Maracanã, na Zona Norte do Rio, depois do primeiro jogo da final do Campeonato Carioca, entre Flamengo e Fluminense. O velório foi no Crematório São Francisco Xavier, no Caju.

O crime aconteceu no último sábado (1°), e o amigo dele, Bruno Tonini Moura, de 38 anos, também foi baleado e segue internado em estado grave. 

Durante a cerimônia, os presentes cantaram um samba em homenagem a Motoca, como era carinhosamente, que era conhecido por ser um boêmio, e o aplaudiram. 

O ator Humberto Carrão conheceu Thiago, que era cinegrafista, em 2009, quando trabalharam juntos. Desde então, ele conta que se tornaram amigos e fundaram juntos o grupo Samba pra Roda. Humberto lamentou que Thiago tenha sido vítima de uma violência que ele combatia constantemente. 

Também integrante e fundador do grupo Samba pra Roda, o amigo de Thiago, Vinicius Vaitsmen lembra que o cinegrafista era uma pessoa muito generosa e fala que a perda dele é irreparável. 

O Ministério Público do Rio investiga se a discussão que terminou com Thiago morto e Bruno baleado realmente aconteceu por causa de uma pizza. Os promotores apuram se houve uma briga entre o policial penal Marcelo de Lima e as vítimas, momentos antes do crime, quando eles saíam do estádio após o término do jogo. O agente de segurança está preso.

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