Cilindro de GNV que explodiu em posto de combustíveis não poderia circular

Perícia ainda vai determinar causa exata da explosão, mas indícios apontam para problemas do cilindro

Nicolle Timm

Explosão causou a morte de Mário Magalhães da Penha, de 67 anos Produção/TV Band
Explosão causou a morte de Mário Magalhães da Penha, de 67 anos
Produção/TV Band

O cilindro de GNV que explodiu em um posto de combustíveis na Zona Norte do Rio não poderia estar circulando. A afirmação é do presidente do Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios, Celso Mattos. De acordo com ele, o cilindro estava irregular porque não foi o mesmo que passou por uma inspeção em agosto do ano passado.

A perícia ainda vai determinar a causa exata da explosão, mas tudo indica que pode ter sido causada por algum problema no cilindro. Segundo o presidente do sindicato, o GNV é um dos combustíveis mais seguros, desde que a manutenção seja feita de forma adequada.

O caso aconteceu na manhã de terça-feira (26) em um posto na Rua Vinte e Quatro de Maio, no bairro São Francisco Xavier, na zona norte. Um casal estava abastecendo o carro, mas quando o homem abriu o porta-malas o cilindro de GNV explodiu e ele foi arremessado para longe.

Mário Magalhães da Penha, de 67 anos, chegou a ser levado para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, e precisou amputar o braço e a perna, mas na madrugada ele faleceu. A mulher dele também precisou ser socorrida, mas já teve alta.

Nesta quarta-feira (27), a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a ANP, esteve no posto para fazer uma vistoria.

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