Com 26 mil casos de dengue confirmados neste ano, a cidade do Rio ainda deve ter um aumento no número nos meses de abril e maio. A afirmação foi feita pelo secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz, durante a inauguração de mais um polo de atendimento para pacientes com a doença na Ilha do Governador, na Zona Norte.
A unidade fica no Hospital Municipal Paulino Werneck, no bairro Cocotá. Com a inauguração desta terça-feira (20), já são 11 unidades especializadas no atendimento contra a dengue na cidade, que vive uma epidemia da doença.
Segundo Daniel Soranz, a semana pós-carnaval sempre apresenta um aumento nos casos.
Duas pessoas morreram por causa da dengue nesse ano na cidade.
A Prefeitura reforça a orientação para que a população faça o possível para impedir a multiplicação do Aedes Aegypti, mosquito vetor da dengue. De cada 3 casos de dengue na cidade, em dois, o vetor está na própria casa do paciente infectado, como ressalta o secretário Daniel Soranz.
"A gente precisa muito da mobilização de todos na eliminação dos focos e também procurar uma unidade de saúde se tiver sintomas. A situação vai se agravar como já é previsto. Os meses de maior incidência na cidade sempre foram os meses de abril e maio. Então preciso muito da atenção de todos em relação a isso."
Em casos de febre e dores no corpo, a orientação é não se automedicar e procurar uma unidade de saúde. Todos os polos de atendimento a pacientes com dengue na cidade funcionam de segunda a sábado, das sete horas da manhã até às sete da noite.
Além da Ilha do Governador, a Prefeitura também montou unidades de atendimento em Curicica, Campo Grande, Santa Cruz e Bangu, na Zona Oeste, além de Madureira, Complexo do Alemão, Del Castilho, Tijuca e Benfica, na Zona Norte, e em Botafogo, na Zona Sul. Cada uma delas tem a capacidade de atender 120 pacientes por dia no enfrentamento da epidemia de dengue.