Os recentes temporais que atingiram a Costa Verde Fluminense, no último fim de semana, e a cidade de Petrópolis, na Região Serrana, em fevereiro deste ano, levaram o estado do Rio a bater todos os recordes pluviométricos já registrados no País.
Em Angra dos Reis choveu quase 900 milímetros em quatro dias, volume esperado para seis meses. Os números impressionam, como afirma o coordenador-geral de Operação e Modelagem do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, Marcelo Seluchi, que classifica o estado como um laboratório de mudanças climáticas.
Ainda segundo o coordenador-geral de Operação e Modelagem do Cemaden, Marcelo Seluchi, os índices pluviométricos mostram que os dilúvios fluminenses se encaixam à perfeição nas projeções de modelos de mudanças climáticas, com períodos prolongados de seca e calor interrompidos por chuvas curtas e torrenciais.
Durante o mês de abril, a temperatura da água do mar no Rio segue elevada e novas frentes frias podem ocasionar mais chuvas fortes em todo o estado.