Apesar da permissão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, a defesa do deputado federal Chiquinho Brazão informou que o parlamentar optou por não realizar um exame cardiológico fora da Penitenciária Federal.
De acordo com os advogados, ele não se sente seguro para fazer o procedimento e retornar ao presídio nas condições estabelecidas. Ele está preso em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
No início do mês, o Supremo Tribunal Federal havia autorizado que Chiquinho realizasse o exame no mesmo município da penitenciária. Em dezembro de 2024, os advogados solicitaram que fosse concedida a prisão domiciliar humanitária do deputado com autorização para que ele realizasse uma cirurgia do coração em um hospital particular do Rio de Janeiro. No entanto, a Procuradoria-Geral da República se manifestou contra o pedido e se posicionou a favor de uma consulta com um cardiologista dentro da penitenciária.
Chiquinho Brazão está preso acusado de ser o mandante do assassinato de Marielle Franco, que também vitimou o motorista Anderson Gomes.