Chiquinho Brazão cumpre prisão domiciliar no Rio após decisão do STF

O político é monitorado por uma tornozeleira eletrônica

Por José Paulo SobralGuilherme Faria

Chiquinho Brazão cumpre prisão domiciliar no Rio após decisão do STF
Chiquinho Brazão em sessão do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados
Reprodução/TV Câmara

Apontado como mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco, o deputado Chiquinho Brazão já está no Rio de Janeiro, onde cumpre prisão domiciliar. Ele deixou o Presídio Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, no sábado (12), após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O político é monitorado por uma tornozeleira eletrônica. 

Na sexta-feira (11), Moraes substituiu a prisão preventiva de Chiquinho por prisão domiciliar, atendendo a um pedido feito pela defesa dele. A solicitação foi baseada em um relatório que trata das condições de saúde do político. ((Segundo o documento, o deputado está com problemas cardiológicos e renais, além de diabetes e hipertensão.))

Na decisão, Moraes proibiu que Chiquinho utilize redes sociais e se comunique com os outros envolvidos no processo. Ele também não poderá receber visitas, exceto de advogados e familiares. 

Chiquinho e o irmão Domingos Brazão são apontados como mandantes dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, cometidos em março de 2018. Eles respondem ao processo no Supremo Tribunal Federal. O ex-delegado de Polícia Civil Rivaldo Barbosa também foi preso na ação acusado de obstruir as investigações do caso.

Em outubro de 2024, a Justiça do Rio condenou o ex-policial militar Ronnie Lessa a 78 anos e 9 nove meses de prisão pelos assassinatos. Lessa foi o autor dos disparos contra as vítimas. Élcio de Queiroz, que dirigia o carro no dia do crime, foi condenado a 59 anos e 8 meses.

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