O chefe da quadrilha de venda de cigarros ilegais, alvo de operação da Polícia Federal, Adilson Coutinho Oliveira Filho, tinha o desejo de interromper os pagamentos aos contraventores ligados ao esquema.
A PF teve acesso às conversas entre Adilson e Bernardo Coutinho Loyola, seu sobrinho. O documento revela que o chefe não concordava com os altos valores destinados à cúpula do Bicho.
Além disso, Adilson chegou a falar sobre criar uma nova organização. Inclusive, citou pessoas de escolas de samba que estariam interessadas no esquema.
Entre os 14 presos, está o filho do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, o José Neves Cabral que era um dos gerentes da quadrilha, segundo as investigações.