Investigações da Secretaria de Administração Penitenciária indicam uma relação do chefe da facção Povo de Israel com o Primeiro Comando da Capital. Avelino Gonçalves teria estabelecido vínculos com a organização criminosa paulista enquanto esteve custodiado na Cadeia Pública de Resende.
Na ocasião, de acordo com os investigadores, Alvim, como é conhecido, teria autorizado o "batismo" de presos no PCC em presídios com influência do PVI.
O "Povo de Israel" opera em 13 cadeias do sistema penitenciário do Rio de Janeiro. A facção movimentou mais de R$ 67 milhões em operações financeiras entre janeiro de 2022 e maio de 2024. A informação consta em documentos da investigação do Ministério Público e da Polícia Civil.
O grupo se especializou nos últimos anos em crimes de estelionato, falso sequestro e extorsão.