Cedae estuda utilização de desvio no Rio Paraíba do Sul

Obra é para reforçar abastecimento em Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Ilha de Paquetá e parte de Maricá.

João Boueri*

Rio Paraíba do Sul corta São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais Divulgação/Prefeitura de Campos
Rio Paraíba do Sul corta São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais
Divulgação/Prefeitura de Campos

A Cedae vai estudar a viabilidade técnica da utilização de um desvio já existente no Rio Paraíba do Sul em Sapucaia, no Centro Sul-Fluminense, para reforçar o abastecimento em Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Ilha de Paquetá e parte de Maricá.  

A ideia do plano da companhia é ligar o desvio por meio de um duto até a captação do Sistema Imunana-Laranjal que bombeia água até a ETA Laranjal, em São Gonçalo, responsável pelo abastecimento de dois milhões de habitantes.

Uma licitação deve ser realizada até o fim do ano para verificar a viabilidade do projeto. A expectativa é de que a produção de água aumente de 7m³ por segundo para 17 metros cúbicos por segundo, podendo chegar a 30m³ posteriormente. ((As obras devem durar de três a seis anos, após estudo da iniciativa.  

A Cedae também prevê a geração de energia elétrica no rio Paraíba do Sul e a conexão com o Novo Guandu, em construção em nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, para aumentar a oferta de água para a região. 

*Estagiário sob supervisão de Christiano Pinho

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